07/09/2006

Conselhos patrióticos em 7 de setembro

Se eu posso assim como muitos o estão fazendo, deixar algum recado patriota neste Sete de setembro, eu faço dele um conselho.
Hoje tive que ir trabalhar, com aquela vontade!
Fui surpreendido. Ao chegar ao centro da cidade, percebi que a presidente Vargas estava totalmente tomada pelos militares que ali se preparavam para mais um desfile de Sete de setembro. De pronto pensei, “que droga, hoje tem desfile!”.
Porém eu nunca assisti, depois dos 10 anos um desfile no dia da independência. Por aí, eu concluo que já comecei mal. Fiz meu ponto de vista sem nem ao menos analisar aquela situação que se apresentava para mim (1º conselho – pense bem antes de ter o seu ponto de vista e não se guie apenas por aquilo que os outros falam. Tenha liberdade para estabelecer seus valores e conceitos, mesmo que sejam a partir dos de outras pessoas. Certifique-se que eles são seus, ainda que iguais aos de outros!).
No meu trabalho, a parede lateral é uma grande janela (sabe aqueles prédios espelhados que tem no centro a cidade? Então é um desses!) e a vista dela da para a Pres. Vargas, na qual aconteceria o desfile. Confesso que não estava nem um pouco a fim de ver aquele desfile, mas quando ouvi a primeira banda ensaiando, não pude resistir, tive de ir até a janela. Eu sei que pode parecer um pouco estranho, mas foi muito interessante assistir a uma parte do desfile, uma parte porque estava trabalhando, não quero que pensem que estava morcegando!!
Ouvir os hinos de cada grupo das forças armadas brasileiras foi muito legal, mas não posso negar que fiquei emocionado ao ouvir um das bandas tocando a música tema do filme “Rocky”, aquela que toca quando ele está treinando pra sua luta final. Se você não lembra, faço questão de indicar dois link's nos quais você ouve e ainda vê a cena do filme - http://www.youtube.com/watch?v=y-KDhVwD0UA // http://www.youtube.com/watch?v=YfFvKyLrGYc&NR – lembrei nitidamente da minha infância e das muitas vezes que assisti o filme. Muito bom!
E se não bastasse, com meu coração quase explodindo de emoção, vi algo que não se vê quase nunca (digo quase nunca porque já vi. Se não tivesse visto diria nunca com certeza!). Eu trabalho no 18º andar, bem alto né? Pois é, foi lá que eu consegui ter essa incrível visão. Não sei se é de costume, mas alguns aviões sobrevoaram os céus cariocas hoje fazendo algumas demonstrações. E eu tive a oportunidade de ver TRÊS aviões passando um pouco acima do último andar do prédio no qual trabalho (acreditem, foi muito perto mesmo!), e como eu estava no 18º, os aviões passaram muito, muito, muito perto!! Foi muito irado.
Portanto, meu segundo conselho é:
No próximo Sete de setembro assista o desfile, de preferência do 18º andar!

Um grande abraço,
E não desistam nunca,
Vocês são BRASILEIROS!

Daniel Bravo

05/09/2006

Jesus, justiça, morte e vida.

Depois de muito tempo sem escrever, sinto uma daquelas súbitas inspirações.
Volto para o micro, pois já estava em pé, pronto para subir a ladeira. Sem forças pra resistir, escrevo algumas linhas sobre o meu amor por Jesus e minha alegria em saber que não há nada mais importante e significativo que ser um justificado por Cristo.
Justificado, digo, porque se ele não fosse minha justiça, eu estaria morto a fim de que o que é justo, muito justo, justíssimo, fosse feito.
O preço do pecado é a morte, portanto, morrer em virtude do nosso pecado, é justo.
O pecado faz parte de mim, e antes de Cristo entrar na minha vida, eu estava à mercê dele e totalmente sujeito aos padrões de vida depravados por ele impostos.
Jesus Cristo, o messias, morreu em meu lugar. O que eu tinha de fazer, porém, sem ter como fazer, pra me ver livre da dívida do pecado, ele o fez. E o fez de forma excelente, afinal, não só morreu, mas venceu também a morte provando ser ele aquele á quem foi dada toda autoridade nos céus e na terra (Lucas 24:5).
Se alguém não crê que Cristo ressuscitou, “ta lascado”. Paulo diz em 1 Coríntios 15:17, que se a nossa crença está firmada em um Cristo que não ressuscitou, então ainda estamos sob a sentença do pecado. Precisamos crer e viver essa verdade se desejamos estar entre aqueles que são justiça de Deus.
Para sermos justificados pela morte de Cristo, precisamos morrer para nós mesmos. Na carta que Paulo escreve aos Romanos, ele diz no capítulo 6, versículo 5 ao 7 o seguinte:

“Porque, se fomos unidos com ele na semelhança da sua morte, certamente, o seremos também na semelhança da sua ressurreição, Sabendo isto: que foi crucificado com ele o nosso velho homem, para que o corpo do pecado seja destruído, e não sirvamos o pecado como escravos; porquanto quem morreu está justificado do pecado.”

Só somos justificados do pecado quando morremos. Não fisicamente, também não simbolicamente. Não é uma simbologia ou uma metáfora, literalmente morremos, mas não paramos de viver, pelo contrário, só depois que fazemos mortos os nossos próprios desejos, é que temos vida.
Temos vida, pois a temos para Deus, a fim de que ele realize em nós o propósito para o qual nos chamou (João 10:10 e Romanos 6:10).
Estamos vivos, portanto, quando sacrificamos o velho homem, aquele que nos dominava antes de sermos graciosamente dominados pela graça e misericórdia de Jesus.

A promessa é: se morremos com Cristo, também com ele ressurgimos.A ordem correta é: morremos, ressurgimos e somos justificados

Daniel Bravo