29/10/2006

Ao vivo é bem melhor!

Ontem (sábado, dia 28), estive na igreja do Méier para participar de um culto conduzido pelo João Alexandre. Foi uma noite incrível, mas eu não quero falar do João Alexandre.
Eu quero falar sobre a possibilidade que temos de ver, aqueles que nos edificam através dos CDs, ao vivo. Quando criança, passava as tardes de sexta-feira e sábado ouvindo, junto com meu pai, alguns cânticos que hoje fazem parte da minha história. Ouvia sempre os Vencedores por Cristo, Adhemar de Campos, Pr. Josué, Asaph Borba e muitos outros que agora não me recordo. Aquelas letras penetravam na minha vida, e iam tornando conhecidos os textos bíblicos que não eram falados na EBD, ou pelo menos, aqueles que eu não guardava. Á alguns anos, tive a oportunidade de ir a uma igreja, na qual o Asaph dirigiu o período de louvor. Naquela noite eu pude sentir, muito mais intensamente, aquilo que sintia e sinto quando ouço alguns cânticos compostos por ele.
Mas volto a falar, não quero falar nem do João e nem do Asaph, mas quero dizer-lhes que devemos aproveitar as oportunidades que surgem para vermos esses e outros tocando ao vivo. É muito bom ouvir o que levou aquele(a) ministro(a) a compor um determinado cântico. Ás vezes ouvimos uma canção que toca-nos por dizer em palavras, exatamente aquilo que estamos sentindo, e é tão saudável descobrir que ás vezes aquele(a) compositor(a) escreveu aquele poema em uma situação semelhante á nossa.
Aposto que todos que estão lendo este post, ou já estiveram, ou conhecem alguém que já esteve em algum casamento no qual umas das canções foi “Essência de Deus”, do João Alexandre, pois é, foi emocionante vê-lo cantando junto com a Tirza, sua esposa, o poema antes composto pelo apóstolo Paulo e por ele musicado.
Não vi todos que gostaria, mas cito aqueles com os quais eu pude prestar um culto ao Senhor, eis os nomes:
Adhemar de Campos, Asaph Borba, Fernadinho, João Alexandre, Gerson Borges, Nelson Bomilcar, Guilherme Kerr, Jorge Camargo, Carlos Sider e não menos importante, mas por último, Grupo Logus.
Vale a pena, chama-los ás nossas igrejas e vê-los. Não é uma questão de ser show ou não, se cobra “oferta” ou não, mas é uma questão de usufruir do talento e do dom que Deus os deu, para a edificação do corpo de Cristo e também, para contribuir com os seus respectivos ministérios.

Daniel Bravo

19/10/2006

Simplicidade

Em cumprimento ao requerido em academia da alma, segue o resumo, achei que não tava tão palha assim.

Viver simplesmente é uma arte, mas não uma utopia. A bíblia nos ensina a viver assim colocando em ordem de prioridade aquilo que realmente importa e o que não tem a menor importância.
No sermão do monte Jesus nos ensina a buscar em primeiro lugar o reino de Deus. Significa deixar Deus ser o rei e governante da vida. Quando Ele dirige nossos passos, nos conduz para o lugar periférico de nossas vidas, abrindo espaço para que Ele seja o centro, e assim nossos atos e palavras girem em torno dEle.
Para Deus ficar no centro, no entanto, não basta apenas pedir para Ele entrar, precisamos retirar as coisas que estão ocupando seu lugar. Ele não invade, Ele aceita o convite de alguém que por Ele convidado a convidar clama por sua presença.
Quando essa realidade impregnar nossos corações, então só teremos motivos para agradecer. Nossos dias serão repletos, pois o mais importante, e na verdade é o que realmente importa, nós sempre teremos, a sua companhia.

Daniel Bravo

17/10/2006

Pai nosso

Pai amado, tu que habitas nos céus,
Hoje tua morada, em breve, nossa.
Teu nome é Santo, maravilhoso, poderoso,
Majestoso, tua grandeza não pode ser fielmente
descrita por nenhuma expressão de louvor! Glória ao teu nome!
Põe-me sob o teu reinado, sejas sobre mim Senhor.
Meu coração eu te dou para que tu sejas Rei sobre ele.
Reina sobre meus atos, minhas palavras, minhas emoções,
meus erros e meus acertos.
Faz a tua vontade na minha vida,
Seja a minha vida não uma utopia, mas uma vida concreta
e real de amor por Ti e dependência da tua direção.
Que a cada dia eu possa comparecer diante do teu altar e ali,
despojar-me das minhas vontades e dar lugar ao teu querer que é perfeito.
O pão diário me dá condições de conquistá-lo.
Dá-me forças para correr atrás.
Supre as minhas necessidades e ensina-me a fazer a minha parte.
Faz-me andar por sobre as águas, mesmo quando os ventos
soprarem contra meus olhos diminuindo minha visão do horizonte
no qual teus braços estarão sempre abertos aguardando-me com amor maior.
Perdoa-me. Eu preciso do teu perdão.
Gera compaixão e amor em meu coração, eu preciso perdoar e ser perdoado.
Não me deixe ceder á tentação, me dá vergonha na cara para dizer não.
Não me deixe ficar longe de Ti quando eu disser sim mesmo querendo dizer não,
ou mesmo quando eu quiser dizer sim; antes me leva ao arrependimento.
Traz-me junto a ti Deus, não sou nada sem Ti.
Meu coração é Teu, vem e toma o teu lugar.
Em nome de Jesus, amém.

Daniel Bravo

16/10/2006

O mesmo Sentimento, que gera a mesma atitude.

Esta mensagem ainda não foi pregada em público, está sendo feita ao público, mas não do púlpito. Portanto, não estranhe caso me “ouça” falando sobre o mesmo tema, do púlpito ele ainda é inédito.
Quero levar você a refletir sobre a necessidade de termos o mesmo sentimento de Cristo se desejamos ter a mesma atitude dele. No Capítulo 2 de Filipenses, do versículo 5 ao 11 lemos o que acontece quando nosso coração pulsa junto com o coração de Jesus. O texto começa nos convidando a ter a mesma atitude de Cristo, ou na maioria das versões - ter o mesmo sentimento.
Assim como Jesus, precisamos desconsiderar o que somos a fim de nos apegarmos ao que realmente importa: a soberania de Deus. O filho de Deus, que era Deus, não achou que ser como Deus era grande glória para ele, mas, antes, viu majestade em se submeter á grandeza do Pai. Desconsiderar o que somos, no entanto, não é perder a consciência de quem somos, mas reconhecer-nos como nada diante de Deus, e dessa forma, ter total consciência de que tudo o que somos e temos vem do Pai das luzes (Tiago 1:17).
No momento em que nossa visão de nós mesmos chegar neste ponto, no qual toda iniciativa vem do alto, nos esvaziaremos. Quero destacar a forma como o verbo é colocado. Nele não sofremos a ação, mas a executamos. No capítulo 18 de Jeremias somos comparados a vasos de barro. Como vasos que somos, precisamos jogar fora tudo o que há de nós dentro de nós, e assim Deus nos encherá com a água pura que corre do seu trono e que nos lava, regenera e renova. É necessário que estejamos vazios, pois assim como o óleo e a água não se misturam em um mesmo recipiente, também a natureza de Deus, que é santa, e a nossa, que é corrompida e totalmente depravada, não se misturam; antes, a santidade divina nos transforma, tornando-nos assim cheios dEle (agora sofremos a ação).
Porém, ao sermos transformados, não perdemos a nossa humanidade, pelo contrário, ela é reconstituída. Assim como Jesus somos vistos como carne e osso, e o versículo 7 destaca que nessa condição humana é que Jesus foi obediente á Deus. Sentir o que Cristo sentiu, é sentir-se tentado (Mateus 4:1 ao 11) pela vaidade, pelo poder, pelas necessidades da carne e mesmo assim, como homem, ser obediente a palavra de Deus. Para obedecer aos mandamentos do Pai, é preciso uma atitude radical em nosso dia-a-dia, mesmo que para isso tenhamos que mortificar nossos desejos e nossas paixões. É o que diz o texto: “e Ele foi obediente até a morte de cruz”. Cristo não “negou fogo”, ele obedeceu, crucificando os benefícios e prazeres do pecado, assassinando o que brotava da sua carne e gerando a vida do Espírito, nele e em nós.
Viver neste sentimento eleva-nos a um lugar mais alto e mais excelente, no qual somos contemplados e consolados em nossas tribulações com as promessas da cruz. Aos pés da cruz o sangue do cordeiro é derramado sobre nós e recebemos a graça de clamar em nome de Jesus. Sabemos que não o fazemos em nome de qualquer um, mas no nome que está acima de todo nome, nome que venceu a morte e foi digno de escrever no livro da vida o nome daqueles que atravessaram a grande tribulação e lavaram suas vestes no sangue que escorre do madeiro (Apocalipse 7:14). Significa dizer isso que não há ninguém acima do Senhor. Nossas orações não são lançadas á sorte, mas ele, a quem foi dada toda autoridade nos céus e na terra, as recebe e intercede por nós.
Nosso clamor tem ponto de chegada, o vazio não conhece nosso sincero clamor, só o coração de Deus o conhece e nele se envolve.
Além de clamarmos ao Rei dos reis, participaremos do momento mais singular e indescritível da história (história, porque este momento não será atemporal, mas fará parte da história dos nossos dias), no qual todo joelho se dobrará e toda lingua confessará em alta voz que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus!
Eu Estarei lá! E você?

Por Ele e para Ele,

Daniel Bravo