È verdade que ser totalmente coerente com sua mensagem e suas atitudes é muito difícil. Mas também é verdade que não dá pra pensar em integridade sem pensar em ser totalmente verdadeiro.
É verdade que ás vezes não será possível agir, em todas as circunstâncias, de acordo com o discurso. Também é verdade que Deus não observa “de cara” as atitudes. O importante para Ele é o coração. Ou seja, o que importa pra Deus é o motivo de cada atitude.
No entanto também é verdade que não dá pra manter o coração só nas intenções. Ele precisa invadir as ações. Se quisermos (e mudo agora a pessoa do sujeito. Já estava incomodado de não fazer parte desta falação) ser verdadeiros (íntegros), Temos que, volta e meia, quase sempre, toda hora, pensar sobre os nossos corações. Eu sei que ás vezes fica subjetivo falar assim de coração. Mas se pensamos na representação do coração, não podemos fugir do sentido de centro. Como centro o coração é aquele para o qual tudo se volta. É no coração que repousa todo o sentido das nossas vidas. É no coração que está o nosso eixo principal. Sem centro as estruturas não funcionam. Da mesma forma são as nossas vidas, elas precisam de um referencial.
Se o centro das nossas vidas é o dinheiro, qualquer meio será razoavelmente moral para encher o bolso. Se o centro das nossas vidas é o prazer, qualquer meio será justificado pelo objetivo maior.
Se o centro das nossas vidas é o poder, qualquer lugar que nos conceda isso será disputado a ferro e fogo. Se as nossas vidas giram em torno de nós mesmos e de nossos próprios interesses, alimentar os nossos egos motivará os nossos dias, mesmo que pra isso abandonemos a integridade. Ela não fará mais diferença. No entanto, se Deus domina os nossos corações, estamos com os eixos no lugar certo.
Outra forma de olhar para o coração, é como o órgão que bombeia sangue para todo o corpo. Se não houver o coração, os nossos corpos perdem a vida. Eles perdem o combustível. Mas o coração só cumpre a função dele com excelência se o sangue e os mecanismos estiverem puros. Igualmente, precisamos da purificação divina para que nosso jeito lembre Jesus. Na verdade, ser íntegro é ser semelhante a Jesus. Não basta apenas condizer mensagem com ação, tem que ter a mensagem correta. E não só a politicamente correta, mas a que entra em acordo com os princípios da revelação de Deus através da sua palavra.
Devemos fazer tudo, comer, beber, seja o que for para a glória de Deus. Quando lemos essa declaração no evangelho de Mateus, percebemos que para Deus nossas atitudes também têm um valor especial, pois é através delas que glorificamos ao Senhor.
Quando escolhemos agir honestamente, em qualquer situação, por mais difícil que seja, estamos adorando ao Senhor, pois assim, exaltamos o padrão de Deus em nossas vidas. Em quase todas as circunstâncias, será extremamente difícil respondermos como verdadeiros adoradores, afinal, nadamos contra a corrente.
Nascemos para adorar a Deus. Não importa o quão difícil isso seja, adorar deve ser o nosso compromisso constante. Ser íntegro é o inicio de toda a adoração. Não adianta declarar com as nossas vozes que amamos a Deus se não dizemos o mesmo com nossas obras.
Caminhemos, contra a corrente, rumo à integridade.
Daniel Bravo
09/11/2007
Integridade de verdade
Postado por Daniel Bravo às 13:11
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4 comentários:
Cara,
gostei muito do texto.
Gostei do jeito que você liga intenção (coração) e ação.
E ainda fala que devemos agir corretamente, não é qualquer ação que serve, este é um dos grandes desafios pro ministério de Justiça tbm.
Gostaria muito de ver tua opinião sobre esse texto que postei em agosto no blog da justiça, aí vai o link,
um abração.
http://justicaintegral.blogspot.com/2007/08/debate-sobre-responsabilidade-social-da.html
Só pra deixar claro,
nesta primeira postagem aí,
era eu Pedro, claro...
abs...
Bem interessante.
Abraço!
Que suave este texto chega ao nosso ser!Bravo para o E.S. em tua vida, rsrsrs
Maithê
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