05/09/2006

Jesus, justiça, morte e vida.

Depois de muito tempo sem escrever, sinto uma daquelas súbitas inspirações.
Volto para o micro, pois já estava em pé, pronto para subir a ladeira. Sem forças pra resistir, escrevo algumas linhas sobre o meu amor por Jesus e minha alegria em saber que não há nada mais importante e significativo que ser um justificado por Cristo.
Justificado, digo, porque se ele não fosse minha justiça, eu estaria morto a fim de que o que é justo, muito justo, justíssimo, fosse feito.
O preço do pecado é a morte, portanto, morrer em virtude do nosso pecado, é justo.
O pecado faz parte de mim, e antes de Cristo entrar na minha vida, eu estava à mercê dele e totalmente sujeito aos padrões de vida depravados por ele impostos.
Jesus Cristo, o messias, morreu em meu lugar. O que eu tinha de fazer, porém, sem ter como fazer, pra me ver livre da dívida do pecado, ele o fez. E o fez de forma excelente, afinal, não só morreu, mas venceu também a morte provando ser ele aquele á quem foi dada toda autoridade nos céus e na terra (Lucas 24:5).
Se alguém não crê que Cristo ressuscitou, “ta lascado”. Paulo diz em 1 Coríntios 15:17, que se a nossa crença está firmada em um Cristo que não ressuscitou, então ainda estamos sob a sentença do pecado. Precisamos crer e viver essa verdade se desejamos estar entre aqueles que são justiça de Deus.
Para sermos justificados pela morte de Cristo, precisamos morrer para nós mesmos. Na carta que Paulo escreve aos Romanos, ele diz no capítulo 6, versículo 5 ao 7 o seguinte:

“Porque, se fomos unidos com ele na semelhança da sua morte, certamente, o seremos também na semelhança da sua ressurreição, Sabendo isto: que foi crucificado com ele o nosso velho homem, para que o corpo do pecado seja destruído, e não sirvamos o pecado como escravos; porquanto quem morreu está justificado do pecado.”

Só somos justificados do pecado quando morremos. Não fisicamente, também não simbolicamente. Não é uma simbologia ou uma metáfora, literalmente morremos, mas não paramos de viver, pelo contrário, só depois que fazemos mortos os nossos próprios desejos, é que temos vida.
Temos vida, pois a temos para Deus, a fim de que ele realize em nós o propósito para o qual nos chamou (João 10:10 e Romanos 6:10).
Estamos vivos, portanto, quando sacrificamos o velho homem, aquele que nos dominava antes de sermos graciosamente dominados pela graça e misericórdia de Jesus.

A promessa é: se morremos com Cristo, também com ele ressurgimos.A ordem correta é: morremos, ressurgimos e somos justificados

Daniel Bravo

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